(As minhas) Coisas de mãe

Olá a todos! O meu blog ainda está vivo! :D  Embora não tenha disponibilidade para actualizar com a frequência que gostaria: continuamos aqui! E hoje o que vos trago é a partilha das nossas iguarias do fim de semana. A semana que passou foi bastante intensa, com exames e uma gastroenterite pelo meio... no sábado de manhã fui fazer o último exame da semana e, de tarde, ainda p'ra mais com a necessidade de nos mantermos por casa, peguei nos meus dois meninos e aventurámo-nos a fazer um bolo de maçã.  Apesar de ter sido feito com ajuda dos miúdos (hehehe), ficou espantosamente óptimo! Se calhar o segredo foi mesmo esse! Usei a receita da chef Filipa Gomes, que tinha visto um dia de manhã na tv, e de facto é muito fácil de fazer, rápido e fica maravilhoso. Vamos certamente repetir :) Receita: 3 ovos (eu usei 4 porque no final achei que o preparado estava demasiado espesso e adicionei mais um ovo), 1 chávena mal cheia de açúcar (a receita original refere 1 + 1/4 mas eu cortei), 1 cháven

Nesta vida a 5 tem havido dias mais caóticos e dias  menos caóticos (perceberam? :) ).  Não, mentira. Acho que até tem corrido bem! Mas há momentos, claro, em que o caos se instala. Domingo passado vivemos um desses momentos e quero hoje registá-lo para poder dar este texto a ler aos meus filhos daqui por alguns anos. Chegámos ao final do dia e iniciámos a rotina do deitar. O Daniel preparou os três leites enquanto eu despachava os miúdos - lavagens, fraldas, pijamas e já está. O pai pegou no leite e no Simão e foi para o quarto e eu fiz o mesmo com a Leonor (o Francisco é sempre o último). A Nor adormeceu e fui deitá-la no berço.  Passados quase 45 minutos de luta, o pai desistiu e entrei eu em acção para tentar adormecer o Simão. Entretanto o Daniel pega no Francisco e no seu leite e vai deitar o mais velho. (já tinha dito ao Francisco que ia eu deitá-lo pois o pai estava a demorar mas não, o rapaz é teimoso e tem que ser o pai a deitá-lo...) A Leonor chora pela primeira vez. O Dan

  Já o tenho dito várias vezes e creio que até já partilhei por aqui: para mim, nada grita tanto recomeço como a entrada de Setembro e o final das férias.  Ontem foi o último dia das férias do Francisco (eu ainda tenho mais uns quantos). Tentei proporcionar-lhe o dia que ele quis! Só eu e ele, a queimar os últimos cartuchos do nosso verão. Não quer dizer que Setembro e, até, Outubro não possam ainda proporcionar bons momentos de passeio, de piscina ou de praia. Mas é uma questão psicológica, pelo menos para mim . Quando terminam as férias, encerramos um ciclo e iniciamos outro.  Para mim, é esta uma altura de recomeçar muito mais que a passagem do ano. Na mudança do ano velho para o ano novo fazem-se balanços, sim, e sonhamos coisas novas, novos projectos e tanto para realizar. Mas ainda assim, o meu espírito renova-se em Setembro.  E este ano... mais do que nunca estou a sentir isso! Basicamente desde Janeiro que não há grandes rotinas nem normalidades... mal pus os pés em 2020 já fiq

Não é o primeiro post após o nascimento da Leonor mas honestamente, encarem como se fosse. Pois hoje estou a escrever de alma e coração. Pela primeira vez no meu blogue desde há tanto tempo.  Imaginem um dia normal. São 18h e temos mesmo que iniciar a rotina dos banhos, se queremos ter tudo despachado e pronto para a caminha lá pelas 21h. Se for dia de tomarem os 3 banho (e agora no Verão é sempre), 1.30h é bem necessária. Entre preparar a banheira, despir e lavar, deixar os dois mais velhos brincar um bocadinho, besuntar de cremes e vestir os pijamas, despejar a banheira e preparar tudo para o próximo... sim, 1.30h à vontade. Depois, em relação ao jantar há dias de tudo. Há dias em que parecemos uma daquelas famílias felizes dos postais de Natal ou das publicidades ao Skip, com as três crianças tranquilas, o Francisco a comer sozinho sem birras, o Simão também a brincar e a comer (e sem gritar!) e a Leonor pacificamente sentada na sua cadeira o observar-nos e a sorrir. Há outros dias

Francisco e Simão num momento de partilha com carrinhos :) Quando se pensa em dar um irmão ao filho mais velho, uma das coisas que certamente pesa é o querer dar-lhe um companheiro de brincadeiras. No nosso caso também foi assim. Com o Simão quase a chegar aos dois anos, essa fase dos nossos filhos começarem a brincar um com o outro finalmente chegou. Não acontece muitas vezes - e quando acontece, muitas vezes é sol de pouca dura. Além disso, uma boa parte das interações ainda são com o Simão a destruir a brincadeira do Francisco ou o Francisco a tirar ao Simão o brinquedo que 'viu primeiro' ou 'com que estava a brincar há pouco' ou simplesmente o brinquedo que queria mas com que o Simão estava a brincar. Temos tentado incutir em ambos um espírito de partilha e companheirismo. Sobretudo no Francisco, claro, que já compreende bem as coisas. Insistimos para que não grite com o mano quando este o chateia, nem lhe tire os brinquedos de forma brusca. Habituámos o Fra

É impressionante como o tempo passa, isso já todos sabemos. Foi no dia 9 do mês que já ficou para trás que finalmente conhecemos a nossa Maria. Tenho tido tanto para partilhar!, tantas emoções que se têm desenvolvido. Dias bons e outros menos bons, cada um de descoberta, de conquista.  Lá fomos nós nesse dia 9, domingo. Demos entrada no hospital logo de manhã, já com as 41 semanas de gestação completas, e ficámos para induzir o parto. Tal como tinha acontecido do Francisco. Eu sabia que ia para ficar, sabia que ela estava prestes a nascer. À medida que o tempo foi passando, na fase final da gravidez, acabei por me ir mentalizando que esta aventura seria semelhante à primeira.  O médico que me internou disse-me com a maior das calmas, 'ela vai nascer hoje!'. E assim foi. Comecei com dores logo após a indução; depois foi ir olhando para o relógio e fazer tudo o que podia para enganar as contracções e acelerar o processo, e pedir a Deus que os 4 cm chegassem depressa. Fom

Bem sei que o Natal já vai longe e até já virámos o ano... mas hoje aqui estou com uma fotografia do presentinho que oferecemos ao nosso papá.  Foi um bocadinho do nosso Natal, marcar esta viragem de mais uma página com este presente que queremos que o pai leve para o seu novo local de trabalho.  E com a fotografia, vêm algumas palavras.  A vida começa onde a tua zona de conforto acaba. De facto, ao longo destes anos em que eu e o Daniel já nos conhecemos e em que estamos a trilhar um caminho juntos, foram alguns os momentos em que saímos da nossa zona de conforto.  A vida já deu algumas voltas engraçadas e creio que este ano, 20 20, não será excepção.   Saúde não nos tem faltado, graças a Deus, nem a nós, nem aos pequenos, nem aos nossos familiares. E mais do que isso acho que não podemos pedir. Neste novo ano, preparamo-nos para receber mais um bebé e o papá está também a dar um pulo na sua vida profissional. Para marcar esta mudança e evolução, tão merecidas!, deci