(As minhas) Coisas de mãe

Olá! Só para informar a quem interessar que: o biquíni serviu!!! :D Pois é, volvidos quase dois anos desde que fui mãe, visitei pela primeira vez um espaço balnear (chamemos-lhe assim), com um biquíni vestido. O ano passado fomos um dia à praia mas não tirei a camisola e portanto não conta! :p Mas sabem que mais? Não tirei a camisola não porque me tenha sentido complexada ou preocupada com a minha barriguinha, mas sim porque estava frio e o mar estava revolto e, portanto, não me interessou ir a banhos. Mas voltemos aqui, ao presente, mais concretamente ao passado recente - a última quinta feira.  Eis que chega o momento em que volto à piscina (levei o Francisco que pura e simplesmente delirou e não queria sair da água nem por nada!!!) e dou comigo, no final do dia, a pensar que em momento algum encolhi a barriga; e nem sequer me lembrei dela.   Nem da barriga, nem do rabo ou das coxas, nem dos seios mais flácidos, nada.   Absolutamente nada.  Pelo contrário, acompanhada pelo

Uma reflexão pessoal mas necessária Hoje lembrei-me de partilhar aqui um pouco sobre a minha depressão pós-parto. É algo muito pessoal, mas por ter sido algo que invariavelmente marcou também o meu ser mãe , e tendo em conta que toca a muitas mamãs, decidi falar sobre isso.  A depressão pós-parto.  Sei que não sou a primeira a escrever sobre isto, e não serei a última, e muito menos a única mãe a passar por isto. Acredito mesmo que infelizmente ainda existam casos muito graves de depressões pós-parto, daquelas que se prolongam anos e anos a fio. Custa-me imaginar uma situação assim mas é verdade: ser mãe é o melhor do mundo, mas parir um filho pode fazer-nos entrar numa situação bem complicada do ponto de vista psicológico.  Como é possível que ao sentirmos o maior amor que pode existir no mundo, esse amor que até sufoca, ao mesmo tempo possamos estar tristes, em baixo, deprimidas, sem ver luz ao fundo do túnel? Quase não faz sentido. No meu caso, ao deparar-me com esta situaç

Ou: como o meu menino lindo continua a crescer e agora que está prestes a deixar a maminha, se agarrou mais a outras coisas Há alguns dias partilhei um post sobre o suposto fim da amamentação.  Lá referi que, se essa etapa ainda não tinha chegado ao fim, então estaria muito perto. E de facto assim é. Não sei se o Francisco nunca mais me pedirá a maminha, mas sei que tem-lo feito cada vez menos, com intervalos cada vez maiores e, inclusivé, a última vez que o amamentei ele acabou por largar e pediu leite em seguida.  E se isto poderia ser sinal de maior independência da sua parte, constato que, por estar a quebrar este 'elo', começou a ficar um pouco mais agarrado a outras coisas que substituem a mama - nomeadamente a chupeta e o biberão. Imaginem que agora, se estiver comigo, até para dormir a sesta tenho que lhe dar um pouco de leite no biberão!... Já aconteceu duas vezes, nos últimos dias.  A chupeta e o biberão estão neste caso a desempenhar, com distinção, o papel qu

tive que editar este post e adicionar uma imagem porque sempre que não o faço o blog associa uma imagem que não tem nada a ver; e congratulo-me porque pelo menos mais alguém na blogosfera se lembrou de tocar no mesmo assunto. Aqui ficam os créditos à imagem e o link para o referido blog  http://olhaqueresfalarsobreisso.blogspot.pt/2013/09/abertura-facil-aonde.html Porque é que os pacotes de leite - dos mais normais, mais humildes, sem tampa - têm um pseudo-picotado e trazem escrito 'ABERTURA FÁCIL'? Já alguém conseguiu abri-los da forma que é suposto? Eu tentei ontem e por mais força que fizesse, não consegui. Até usei os dentes, vejam bem!, técnica muito comum mas extremamente danosa para a nossa dentadura.  Isto leva-me a outro assunto. A minha irmã defende que eu deveria escrever um livro com as minhas teorias sobre as coisas da vida - ou algo do género. Ela defende que eu construo teorias - normalmente parvas, na sua óptica - sobre tudo e mais alguma coisa. Quando

Aqui no Norte as bolas que saltam são pinchonas. Aqui no Norte as borrachas são usadas para safar (dos erros) e os lápis são afiados com aguças. (afinal) Aqui no Norte há arroz-doce; não há cá mais em cima , mas constou-me que lá mais em baixo , como Ovar/Oliveira de Azeméis, é algo que é costume confeccionar. Aqui no Norte o que não há mesmo é filhós! Aqui no Norte os dentes caninos são agulhas e os molares são queixais. Aqui no Norte há sempre festa. Aqui no Norte, por haver sempre festa, também há foguetes por tudo e por nada - é possível que o meu vizinho vá ao quintal proporcionar um festival de fogo de artifício ao pessoal das redondezas só porque faz anos; eu até gosto de ver, só é chato que me acordem o miúdo...  Aqui no Norte pão é cacete ou trigo, e o trigo é o nosso paposseco - e quem não conhecer a palavra paposseco é uma batata podre. :p

No sábado fui até ao Porto. Fomos 'alimentar' o nosso eu cultural com a visita a uma exposição sobre Da Vinci no Museu da Alfândega. E aproveitámos a viagem para passear um pouco por aquela zona.  Embora tenha corrido tudo muito bem e tenhamos gostado muito do dia de passeio - estava um tempo fantástico! -, no momento em que me dizem ' Só servimos almoços, nem sequer temos serviço de cafetaria...' a minha experiência no Porto começa a acumular pontos menos bons. Depois de termos parado nesse local onde viémos a perceber que era mesmo só para servir almoços (já tomei lá café uma vez, mas foi em Novembro , por aí...), caminhámos um pouco mais, descemos umas íngremes escadas com o carrinho do Francisco às costas e parámos noutra esplanada, na esperança de que aí pudéssemos ter um atendimento mais 'normal'. Eis senão quando aparece o senhor que estava a servir e olha para nós, especado no chão, à espera que lhe digamos o que pretendemos. - Boa tarde... era

Não que tenha havido grandes celebrações - eu quase não me lembrava, não fosse o meu maridão enviar-me uma mensagem logo pela manhã :D :D -, mas não posso deixar passar em branco esta data:  10 anos de namoro !!! :D deveria ser uma foto nossa... fica para a próxima :p  Já é algum tempinho, digam lá?!  E por isso um brinde a nós, pelos 10 anos de namoro, e por todos os outros que se Deus quiser hão-de vir. 10 anos depois, casados, com um bebé que nos enche o coração, uma cadela que mais parece um porta chaves a pilhas e na nossa humilde casinha, estamos felizes.  A felicidade também dá trabalho, embora surja definitivamente das coisas mais simples da vida; construir, sustentar e fazer crescer de forma equilibrada e plena uma família nem sempre é fácil. Há momentos menos bons, há angústias, preocupações; há dúvidas - será que fizémos o certo? Será que tomámos as melhores opções?... Claro que há... Mas é preciso viver o agora , sem dramatizar muito o que já pass