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A mostrar mensagens de 2017

O terceiro Natal do nosso príncipe

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Este ano vai ser o terceiro Natal desde que o Francisco nasceu. No primeiro ano, apesar de ser aquela alegria por termos o nosso 'menino jesus' no meio de nós, ele ainda só tinha 3 meses e não viveu particularmente entusiasmado essa festa. Foi uma noite como qualquer outra... mamar, dormir, mamar, mudar a fralda, ver um pouco do que se passa à minha volta, mamar de novo, dormir... :p   Claro que foi vestido a rigor e até usou uma barrete de Pai Natal mas, verdade seja dita, nem sequer as luzes na árvore lhe causaram grande impacto. O momento alto foi mesmo quando recebeu a sua grande prenda, um brinquedo com luzes e sons que o despertou bastante!!!  Mas de resto, tranquilo.  Um dia como outro qualquer, com muito miminho e muito quentinho junto à lareira dos avós. O ano passado, com 1 ano e tal, a coisa já foi diferente. O nosso pequeno já teve noção dos presentes e, embora ainda não tenha propriamente desembrulhado nenhum, ficou muito entusiasmado quando os receb

O Francisco fez um desenho. 'É a mamã'.

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Ser mãe é bom, maravilhoso, a melhor coisa do mundo.  Tudo chavões, dizem vocês!, mas que o são por serem verdades tão absolutas.  E quem é mãe sabe do que falo.  imagem retirada de freeimages.com Claro que há momentos mais saborosos que outros, disso também não há dúvida.  E eu vou partilhar convosco dois dos momentos mais materno-deliciosos dos últimos tempos. O primeiro: quando o teu filho faz um desenho, durante a tua ausência, e és informada quando chegas a casa que os primos estiveram a fazer um desenho e que o Francisco desenhou a mãe; como se não bastasse, e melhor do que tudo, quando o Francisco chega perto de mim e lhe perguntamos quem é que ele desenhou, ele olha para o papel e depois para mim e responde muito assertivamente: ´É a mamã' ... Deixou-me completamente derretida!!! Acho que nunca mais vou esquecer esse momento.   Foi uma das vezes em que senti verdadeiramente que sou mãe deste ser precioso que é o meu filho (Espera, só sentes isso de vez em qu
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Lá porque não tenho estado muito ligada não quer dizer que não esteja a acumular ideias para partilhar convosco. Um desses assuntos são as minhas 'aventuras gastronómicas'. Deixo-vos com: os meus bolinhos de carne Basicamente tinha uns restos de bife de perú e ovos. Gosto de aproveitar comida (ou melhor, não gosto de desperdiçar e deitar fora, e por isso forço-me a aproveitar) mas no segundo dia, apenas aquecida, a comida não sabe tão bem. Então tento sempre dar-lhe outra volta, para que possamos comer com prazer e aproveitar as sobras. Piquei a carne e bati o ovo mas como era só um não dava para fazer omelete... o preparado ficou tão pastoso e era tão fácil dar-lhe forma que me lembrei: 'e se fritasse este preparado na fritadeira, como se fossem bolinhos?' Foi isso que fiz e o resultado está à vista! Ficou muito bom! :)  a minha batata doce assada com queijo da serra Meus amigos, o meu produto de eleição nos últimos tempos tem sido a batata doce!!

Uma das maiores bênçãos que podíamos ter recebido

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Chuva. Não imaginam a minha alegria quando, há pouco, olhei pela janela e vi que já caíam algumas pingas de jeito. Graças a Deus! De manhã quando abri a janela e vi sol (outra vez), confesso que fiquei triste. Mas de repente o céu escureceu e quando dei por ela, já chovia!!! Acho que nunca tinha ficado tão feliz por ver chuva!!! :D ( ser o meu dia de folga e poder estar em casa enquanto chove lá fora também ajuda; se tivesse que sair a correr para ir trabalhar se calhar não seria tão agradável :p ) Claro que as pingas que caíram hoje ainda não são suficientes, nem pouco mais ou menos, mas já é alguma coisa. Até porque com sol e calor o Natal não tem o mesmo sabor... e afinal, ele está quase aí!!! Como é possível?! Mal damos por ela e pumba!, mais um Natal! Agora é esperar e rezar para que esta chuva não seja de pouca dura, mas venha para ficar connosco durante algum tempo... (tenho andado mais 'calada' mas estou por aqui; está tudo bem, felizmente!!!! :))) )  Be

A fase das cólicas

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Olá pessoal :) Desde que me tornei mãe passei a seguir alguns grupos de mamãs nas redes sociais.  Hoje, uma das dúvidas colocada num dos fóruns prendeu-se com as 'cólicas'.  Bebé com 3 semanas chora desconsoladamente e deixa os pais há 3 noites sem dormir - que fazer? (algo do género)  Pensei de imediato em responder ao post, partilhando um pouco do que foi a minha experiência e também o que sei sobre o assunto. Mas, pensando melhor, que melhor local para escrever sobre isto que o meu blog? :) Ora, as cólicas, as famosas e temidas cólicas... que no fim das contas pouco ou nada têm a ver com verdadeiros desconfortos intestinais.  Raramente este choro desconsolado que assola os bebés a partir dos 15 dias de idade deriva de algum problema de saúde. Mas caros amigos, se têm dúvidas, consultem o vosso pediatra para confirmar que, em termos médicos, está tudo bem com o vosso bebé. :) E caso isso se verifique (esperamos sempre que seja este o caso!), na maioria das vezes mand

No Dia de Todos os Santos, tenho que escrever sobre isto

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Na verdade, navegava pelo Facebook e ia partilhar um artigo muito interessante sobre o 'Halloween' e o dia que é hoje, Dia de Todos os Santos; mas depois decidi eu mesma escrever sobre este assunto. Hoje não é apenas mais um feriado; hoje é o Dia de Todos os Santos (só para que conste, amanhã, só amanhã, é que se celebra o Dia dos Fiéis defuntos - mas por conveniência a Igreja decidiu que seria no dia de hoje que se faria a romagem aos cemitérios). E ontem foi 'Dia das Bruxas'...  E hoje em dia, qualquer pessoa conhece mais o 'Dia das Bruxas' do que o Dia de Todos os Santos! Infelizmente! Ontem dissémos a uma paciente, no final da consulta: 'Até à próxima, bom feriado!'   E a resposta foi algo do género: 'Obrigada... até é um feriado que dispenso bem...' Em certa medida eu compreendo, porque nos faz relembrar os nossos mortos e é uma chatice porque isso deixa-nos sempre tristes e faz doer... mas a questão é que este dia é exactamente o

O meu filho aprendendo a crescer

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Ou:  Decididamente a fase dos 'nãos' e das birras de sono Chego a casa da avó, ao final do dia.  A alegria por reencontrar o meu pequeno tesouro é enorme.  Depois de jantar meio às pressas, porque já passava das 21h, perguntamos-lhe: - Francisco, vamos para casa? - NÃO. ...... Chegados a casa, estaciono à porta. - Filho vamos... - Quero ficar no carro. - Não queres ir para casa? Anda lá que temos que ir ao banho. - Não quero banho. Quero ficar no carro. - Queres ficar no carro sozinho? A mamã vai embora. Ok... Fui. Bati a porta do carro, fui levando os sacos, abri o portão e entrei; não sei se deveria ter tomado esta atitude mas tomei. Quando volto a olhar para a carrinha a luz interior tinha-se apagado. Fui numa corrida. Devia ter-se apagado há 1 segundo. Assim que abro a porta traseira, diz-me o pequeno: - Não quero ir ao banho. Ok... -.-' - Bom, queres levar a mochila que a mamã coloca-ta nas costas? - SIM! Consegui que entrássemos em casa.  Birra

Inferno...

Queria vir aqui para escrever, para tentar deitar para fora toda a revolta que existe neste momento dentro de mim. Mas a verdade é que me faltam as palavras. Sobretudo depois de ver na TV imagens bem mais assustadoras do que aquelas com que me deparei hoje, na minha louca viagem de regresso a casa, depois de uns dias em Castelo Branco.  Aterrada. Incrédula - apesar de ter passados momentos angustiantes e tensos por causa dos incêndios que lavravam perto das estradas por onde passei. Nunca estive em perigo - acho -, mas pela primeira vez, creio, estive muito perto de várias situações, passei no meio delas... inclusivé acho que assisti ao deflagrar de mais um incêndio. E passei talvez a 5 metros das chamas que começavam a tomar forma na beira da estrada, Foi tão repente! e, apesar de termos passado tão rápido, senti um calor tão forte que não pude deixar de ficar ainda mais abalada; e verdadeiramente solidária com aqueles que não podem fugir das chamas, como eu fiz, mas ficam lá, para

Como transformar uma saída pseudo-romântica a 2 num fim de semana que termina nas urgências

Tudo começa na sexta à noite, em que, depois de um extenuante dia de trabalho e prevendo já a manhã de trabalho do dia seguinte, equaciono na minha cabeça se até não seria boa ideia sair com o meu marido na noite de sábado. Jantar fora? Quem sabe um cineminha? Bom, logo se vê.  Faço essa conversa com o meu Daniel e fica acordado que sim, fazemos isso mas decidimos amanhã (sábado).  Gosto sempre de tentar fazer um plano do nosso fim de semana em conjunto, por vários motivos: há sempre imensas coisas para fazer, o tempo passa a voar e gosto de sentir que 'planeando' previamente - ou pelo menos tenho essa esperança - consigo terminar o meu domingo tranquilamente no sofá, com o meu pimpolho a dormir sossegado e o meu marido a dormitar ao meu lado, a ver o episódio mais recente d'A Teoria do Big Bang.  E então, a propósito da saída de sábado à noite, falamos que podemos orientar de diversas formas: ou jantamos na minha sogra e depois saímos, pedindo-lhe que fique um bo

«E portanto temos sempre que optar, ser mãe a 100%, fazer carreira a 100% ou então dividir os 100%.»

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Antes de lerem o post , atentem à seguinte premissa: não sou feminista nem machista, sou mulher, mãe e profissional Minha gente, já não publico nada há alguns dias. ( Expressão de tristeza, vá... :p )  Não que me faltem tópicos para reflectir e partilhar, mas sim por falta de disponibilidade, tempo para escrever com calma. E porque deixei amadurecer todas essas ideias que tinha para partilhar, para que o fruto desta escrita possa ser o mais saboroso possível, para quem me lê mas sobretudo para mim própria. E assim caíram por terra todos os outros assuntos (porque cheguei à conclusão que não eram tão relevantes quanto isso) e eis que venho escrever sobre a importância de sermos 'mais nós' e vivermos mais para dentro do que para fora. (UAU, que profundidade xD agora ando assim, filosófica! xD) Eu, pelo menos, tenho pensado bem no assunto e cheguei a essa conclusão. É preciso olhar mais para dentro e muito, muito menos para fora. É preciso fazer o que se gosta, 'gasta

Terrible two's?

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Acho que já ouvi falar, dos terrible two's  (terríveis 2 anos).  Pergunto-me se o meu pequeno Francisquinho poderá ter chegado a essa fase.  Será que já chegou? Será que essa fase existe mesmo? Ou será que o meu filho continua (pelo menos aos meus olhos) a ser o menino mais meigo, alegre e doce do (meu) mundo?  Claro está que não é o mar de rosas que possam, talvez pelas minhas palavras, imaginar. E muito menos agora.  De facto, a palavra que mais lhe ouço é 'não' . Está completamente obcecado pelo telemóvel , farta-se de pedir (quase exigir) para ver vídeos e, se o deixarmos, é capaz de passar tardes inteiras agarrado àquilo! Eu detesto! Algo que tentei evitar e, no final das contas, faz parte da nossa realidade na mesma. Mas pronto, vamos facilitando e nalguns momentos do dia até acaba por se revelar uma ajuda para o manter tranquilo e sossegado enquanto eu preciso de fazer o jantar ou simplesmente quero que ele passe meia hora sem subir para cima do sofá aos sal

E agora uma reflexão profissional

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Hoje já ganhei o dia - e ainda só são 16h... :) Já posso dizer que foi um daqueles dias que me fez sentir feliz pela profissão que abracei.  Não é fácil, nem é de longe todos os dias que isso acontece; mas ter uma doente, a quem vou encaminhar para o colega implantologista, a dizer-me, quase abraçada a mim - uma daquelas doentes pequeninas e magrinhas, que me cabe por baixo do braço! -, em jeito de despedida, muito sinceramente: 'Senhora doutora, gostei muito da senhora doutora...' ... fez-me ganhar o dia. Uma das poucas doentes inteiramente fiéis, que sabes que conquistaste muito mais pela qualidade do teu trabalho e pela simpatia do teu atendimento do que pelo preço (o que infelizmente é o mais comum nos dias que correm).  Hoje ganhei o dia, tal como ganhei o dia quando aquela criança reguila que não queria deixar fazer nada de nada, no final da consulta se abraça a mim e não me quer largar.  Já ganhei o dia mais algumas vezes, como quando construo um dente novo a par

2 anos depois e (quase...) tudo como no primeiro dia

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Será possível? Será possível que já tenham passado 2 anos e que tenhas deixado supostamente de ser um bebé? Será possível que todos os dias me apaixone da mesma forma - louca e sem limites - com que me apaixonei no primeiro dia? Será possível que apesar de estares tão crescido continues a ser, para sempre, o meu bebé? É, é possível.  Porque observando os teus pézinhos tão fofos, com os seus dedinhos tão perfeitos, encostando a minha cara à tua e cheirando o teu cabelo, acariciando a tua pele ainda tão suave, sentindo a tua cabeça recostada no meu peito, as tuas mãozinhas gordecas a fazerem-me mimos, o teu calorzinho no meu aconchego... sim, é possível, aliás, é mesmo certo!... que serás para sempre o meu bebé! :)  O bebé que pergunta onde está a lua. O bebé que canta todas as canções do Panda. O bebé que troca o seu chupa pequenino (quase todo já lambido) por um chupa grande. O bebé que adora fazer corridas. O bebé que adora saltar no sofá e brincar com balões. O be
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E é isto, meus irmãos, é isto que acontece quando se deixa um pequeno traquininhas de 2 anos a comer gelatina sozinho...  Eu bem quero que ele coma sozinho, em primeiro lugar porque gosto que ele desenvolva a sua autonomia e gosto pela diversidade de sabores e texturas dos alimentos, e em segundo lugar porque me facilita a vida... mas se formos a ver bem as coisas, o segundo ponto não se aplica, porque sempre que o deixo a comer sozinho, no final da refeição a cozinha parece não ser limpa há meses... -.-' e acabo por ter mais trabalho do que se lhe metesse a comida à boca! Mas nada como deixar-vos com as fotos. Escusado será dizer que no final de 2 minutos sozinho com ela, a gelatina já não era gelatina mas sim água com sabor a morango... xD  (do mesmo menino que hoje quando veio agradecer o Chupa que lhe dei - tornou-se um vício, sempre que vamos à esplanada pede um Chupa, não sei como vamos dar a volta à questão mas também ainda não tentei portanto andando e vendo... - me d

Festinha de aniversário parte 2 :)

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Juntar a família é sempre algo bom e, para dizer a verdade, nem são necessários motivos para o fazer. Mas nós até tínhamos motivo: a comemoração dos 2 aninhos do Francisco! E como dia 29 de Agosto calhou na terça feira (ou seja, dia de semana...), então optámos por fazer uma comemoração mais pequenina no próprio dia e juntar a família alargada, com mais tempo e mais calma, no domingo de tarde. E assim foi. Entre Marshalls , balões, bolo e brincadeiras... assim se fez a festa do 2º aniversário do nosso filhote. :)   a mesa do bolo a mesa do bolo as lembrancinhas doces que preparámos para oferecer aos nossos familiares... para terminar o dia, nada melhor do que uma volta no veículo da Patrulha Pata!!! e os papás, cansados mas babados; e felizes, por continuarem a cada dia que passa a construir esta história e por terem o privilégio de fazer feliz este pequenino :)  

Aprender a lidar com a saudade

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Este é talvez o desafio mais recente que a vida colocou ao nosso pimpolho. Aprender a lidar com aquilo que eu creio que seja saudade . Até agora, ou até há pouco tempo, o Francisco não tinha bem noção da realidade e da distância que nos separa dos avós de Castelo Branco e da madrinha Nê. Talvez já da última vez em que eles estiveram em nossa casa (há uns meses bons), em que fomos acompanhá-los ao portão e dizer-lhes adeus, ele tenha sentido a tristeza da separação. Ficou a choramingar no meu colo. No entanto, quando voltámos para dentro, rapidamente consegui distraí-lo com alguma brincadeira e aquilo passou. Ainda chamou por eles no dia seguinte, quando se levantou de manhã, mas percebeu que não estavam e não voltou a tocar mais no assunto.  No entanto, desta última vez, quando acordou da sestinha e se apercebeu que não estavam em casa, depois de as chamar sem obter resposta e eu lhe dizer 'Francisco, a avó São e a madrinha não estão aqui, foram embora para casa delas, mas lo