(As minhas) Coisas de mãe

Hilaridade. Quando vais no automóvel com o teu filhote, a ouvir um CD de música ao vivo, chega aquele momento em que o público aplaude entusiasticamente e nas traseiras do carro o teu filhote começa também a bater palminhas (que ele tanto gosta!!!) numa efusividade só! Drama. Quando precisas de usar o aspirador e o teu filho, só de olhar para ele, desata nuns prantos, a chorar, a gritar, a tremer, com lágrimas gordas a caírem-lhe pela cara abaixo... não percebo de onde veio esta aversão ao aspirador. O meu até não é dos mais barulhentos. Não sei... só sei que é sempre um drama! Drama e hilaridade ao mesmo tempo . Quando o teu filhote quer comer sozinho! E tu queres deixar - se não quiseres deixar acho que vai haver drama na mesma, mas de outro género!  Acho imensa piada à sua curiosidade e à vontade que ele tem em desenrascar-se sozinho. Ultimamente até me tem pedido uma colher, as mãos já não são suficientes, quer experimentar algo novo! Mas embora eu goste de o v

Hoje, enquanto amamentava o meu filhote, peguei-lhe na mãozinha e apreciei-a. E depois pensei: «Há quanto tempo eu não fazia isto? Olhar assim para as suas mãozinhas, com calma...?» Parece que nos esquecemos que estes bebés que temos connosco são os mesmos que recebemos no nosso colo recém-nascidos, novinhos em folha, tão pequeninos... é certo que agora cresceram, mas continuam a ser as mesmas dádivas que foram no dia em que nasceram. Com as mesmas mãozinhas - embora maiores -, os mesmo pézitos fofos - embora maiores -, quase o mesmo cheirinho e a mesma pele suave.  Agora que o meu filhote está mais crescido, aprecio outras coisas que não podia apreciar quando ele foi recém-nascido, claro. Aprecio - e gosto imenso! - vê-lo brincar, sobretudo quando está completamente abstraído do mundo que o rodeia, apenas concentrado na sua brincadeira maravilhosa!  Aprecio vê-lo tão divertido no banho, a (tentar) ensaboar-se sozinho! E quando tenta despejar a água sobre a c

Uma das coisas boas que têm as novas tecnologias e os 'super telemóveis' são as câmaras fotográficas. Sem cair no exagero, permitem-nos registar cada momento!!!  E por isso, pelo menos falando por mim, acumulam-se - preciosas - fotos e - preciosos - vídeos dos nossos filhotes. Inclusivamente podemos trazer as fotos sempre connosco, e vê-las em qualquer momento! Ora, de vez em quando lá estou eu a dar uma espreita nas fotografias do meu filhote, no telemóvel... e a cada passo um sorriso ou mesmo uma gargalhada! - quem olhar para mim, a rir-me sozinha para o telemóvel, até poderia achar estranho ou não fosse já quase natural que tenhamos esta reacção perante os nossos telemóveis. E saudades. Saudades de o ver, saudades de lhe tocar, saudades de lhe dar muitos beijinhos... e são só algumas horas de ausência. 

«Curto o Francis» , diz o papá. «Eu também curto o Francis» , respondo eu, ambos recostados no sofá enquanto apreciamos o nosso filhote a brincar na carpete à nossa frente. É domingo, fim do dia, final do fim de semana (perdoem o pleonasmo). E não há muito mais para dizer... Curto o Francis, muito mais do que curto.  Mas achei piada à expressão que o pai aplicou.  Esta pessoa pequenina, em crescimento e construção, que veio fazer parte das nossas vidas, integrar as nossas rotinas, habitar na nossa casa, é independente de nós dois, não uma extensão de mim ou do pai. É única, diferente de nós, com personalidade própria e que já se deixa evidenciar! E por isso gosto de dizer «Curto o Francis» , como se estivéssemos a falar de algum amigo de longa data que encontrámos por acaso e com quem passámos um bom bocado. <3  Sameiro - 25/Set/2016

Neste caso, ontem. Entre o almoço, o lanche e o jantar, o meu querido filhote ainda teve tempo - e vontade - de provar uma nova iguaria: papel higiénico!!! É verdade! Cru, ainda por cima!!! :p (brincadeira) Realmente sempre ouvi dizer que 'às crianças só lhes puxa para fazer o mal' - que é como quem diz, têm uma tendência natural, provavelmente derivada da curiosidade de quem está a descobrir tanta coisa em tão pouco tempo, para ' fazer asneiras ' ou coisas que nós, adultos, achamos que elas não devem fazer ; nalguns casos justificadamente porque são coisas que podem ser perigosas.  Adiante.  Para além da primeira vez em que ele tentou meter os dedos numa tomada - eu fiquei ' Como é possível que já te tenhas apercebido dessa coisa branca aí na parede, tão discreta e sossegadinha que ela está? Ainda ontem nem gatinhavas... ' (suspiro) -, esta foi a sua segunda grande aventura.  O meu filhote é um bebé que, pelo menos quando está comigo em casa, não

Hoje li online a notícia do divórcio entre Brad Pitt e Angelina Jolie. No seguimento da notícia, dei uma vista de olhos aos comentários e saltou-me à vista um deles - por acaso o mais recente. Basicamente o seu autor defendia que não há casamentos perfeitos ,  todos os casamentos acabam em divórcio , antigamente é que se suportavam os casamentos até ao final da vida porque parecia mal um divórcio , não há amor eterno e... se as celebridades não conseguem manter uma relação, como conseguirão as pessoas comuns ? Ler isto fez-me sentir muito mal no meu íntimo; um misto de revolta, indignação, tristeza, não sei explicar... quis de imediato responder ao comentário, talvez tentando apaziguar um pouco este espírito - aparentemente - inquieto. Mas não o fiz - nestas coisas sou muito cautelosa e não querendo ser mal interpretada, acabo quase sempre por nunca escrever. No entanto, isto ficou a ecoar na minha cabeça e decidi então escrever aqui o que penso e sinto. Não há casam

Ontem saí com o meu filhote.  Parei numa loja de sandes para matar o bichinho e o meu bebé, assim que me aproximo do balcão, começa de imediato a apontar para os menus com as imagens das sandes e a pedir: pão!!! Lá fiz o meu pedido, tentando acalmá-lo de cada vez que ele se lembrava de bradar aos céus por um pouco de pão. Assim que chegou a minha sandes, tive logo que retirar um pedaço para lhe dar para a mão, caso contrário o rapaz não se calaria!!! Comemos, dei-lhe o lanchinho, quando se acabou o pão - tendo em conta que ele continuava a pedir! - tentei 'enganá-lo' com bolachas - que ele comeu também, diga-se de passagem. Daí por um pouco parei noutro local para tomar um café. Azar dos azares, o carrinho dele ficou estacionado mesmo de frente para a vitrine onde havia meia dúzia de bolos e 3 ou 4 pãezinhos... Começa aos gritos - mesmo aos gritos! «Pão! Pãao! Pãaaooommme!»  Os empregados só se riam e eu lá tive que pedir «Um café e um daqueles pãezinhos simple

Ou melhor, sabes que tu mudaste quando te vêm as lágrimas aos olhos enquanto estás a arrumar roupa. Sim, mas não uma roupa qualquer. As primeiras roupinhas que o teu filho vestiu, aquelas tão pequeninas que nem acreditas que algum dia ele já coube lá dentro.  Esta manhã aproveitei um tempinho para fazer isso. Já tinha as roupas dentro de sacos porque obviamente muitas peças já deixaram de lhe servir. Mas como no apartamento o espaço era pouco, acabei por nunca 'arrumar' verdadeiramente as coisas dele. Agora, com mais espaço dentro dos armários, resolvi fazer isso e colocar tudo dentro de gavetões. E foi agora, precisamente, que senti aquela nostalgia que ainda não tinha sentido... Conheço cada peça de roupa dele, quase ao pormenor. As que comprei, lembro-me exactamente onde e quando e lembro-me também de todo o cuidado e amor quando as escolhi - demorava sempre imensooo tempo, a ver os pormenores, a fazer combinações, a pensar nos tamanhos, nas cores...! . Lembro-

Como já tive oportunidade de referir aqui, trabalhar como médica dentista permite-me contactar com muitas pessoas e, assim também, com muitas realidades diferentes, dos mais pequenos aos mais crescidos. Com isso, aprendo sempre bastante! Costuma-se dizer que estamos sempre a aprender - e é verdade - mas há dias em que nem damos por isso e há outros, pelo contrário, em que guardamos verdadeiramente algum ensinamento. Hoje assim aconteceu comigo. Não foi propriamente o ensinamento em si, que não é totalmente novo, mas a história que me foi contada pela minha doente de 80 e tal anos e que eu, honestamente, desconhecia... Certo artista tinha por hábito colocar as suas pinturas à porta do atelier, ficando depois escondido a ouvir os comentários dos que passavam. Um dia, colocou um retrato de uma jovem.  Passa a costureira e elogia o quadro, referindo: 'Acho que este vestido deveria ter dois botões, em vez de um'. Passa o cabeleireiro e, igualmente encantado com a obra, elog

Pelo menos eu penso um pouco assim... Sexta feira passada, durante uma pequena viagem de elevador, enquanto dava uma vista de olhos a mim própria reflectida no espelho, vi-o. O meu primeiro cabelo branco! Ali estava ele, a coroar a minha testa, bem levantado e brilhante! Deve ser um cabelo recente, porque é pequenino! E está levantado no ar, não escolheu deitar-se nem para a direita nem para a esquerda. Claro que não, porque cabelo branco que é cabelo branco tem que ficar bem erecto no ar, para ser visto por toda a gente!!! Não se pode confundir com os demais cabelos, não... isso é para fraquinhos!!! E porquê, querido primeiro cabelo branco, porque é que não apareceste mais lá para trás, onde eu não te visse?! Não, cá à frente é que é bom! E agora de vez em quando lá está ele a saltar-me à vista!!!  Já tinha apanhado dois ou três sustos antes deste momento - mas depois acabavam por se revelar apenas cabelos mais fininhos e loiros, não brancos. Desta vez é real. Ele está aqui. 

Ontem escrevi sobre coisas de que gosto. Hoje, pelo contrário, escrevo sobre algo que não gosto.  Não gosto mesmo nada.  O dia em que sabes que vai haver despedidas. Aquela angústia, nem sei... tentas ignorar o elefante no centro da sala mas, no fundo, contas os minutos e as horas que faltam para a separação. E esses minutos e horas voam! E depois, quando chega o momento, fazes de tudo para não deixar cair lágrimas, tu e os teus. Mas chega uma altura em que não dá mais, sentes o coração muito apertado, um nó na garganta e escapa-se um pouco de água pelos teus olhos... o que foste fazer, emoção?! Devias deixar, talvez, que neste momento prevalecesse a razão. Pois quando tu choras, todos os que te rodeiam e de quem te vais despedir desmoronam também, e caem lágrimas grossas e abundantes que tentamos a todo o custo secar, o mais rápido possível, disfarçar, tentar que ninguém se aperceba... E entretanto consegues controlar um pouco a situação - quase como uma barragem, que despeja u

Gosto. Quando o meu pimpolho está prestes a fazer 'asneiras'  mas antes de as concretizar, olha para mim tentando perscrutar-me, perceber qual será a minha reacção, quase pedindo autorização (ou não). Gosto. Quando sabe que não deve fazer alguma coisa e olha para mim, dizendo não com a cabeça ou com o dedito. Gosto. Quando se ri de algum som ou alguma expressão que me sai involuntariamente. E eu depois rio-me também, derretida com a sua gargalhada tão genuína e sincera! Gosto... mais do que gosto, quando ele me chama mamã . Quando se encosta a mim ou se agarra às minhas pernas, procurando o amparo e miminho que só uma mãe sabe dar. :) Fonte da imagem:  http://www.mensagens10.com.br/mensagem/7478

Um destes dias vinha do trabalho e, no rádio do automóvel, passou uma música nova para os meus ouvidos. Gostei, bastante. Era a Mafalda Veiga que regressou e em grande, a meu ver! Gosto imenso do novo single ! Assim, lembrei-me que poderia também ir partilhando aqui um pouco do que são as músicas que gosto de ouvir e inaugurei 'A minha playlist', que podem ir consultando do lado direito, ao fundo.  E que começa do zero, ou seja, para já só está lá a Mafalda mas sempre que ouvir alguma música que me toque mais, eu acrescento.  ;) PS: a música em português é mesmo diferente . Sente-se de outra forma! E fazem-se muito bons trabalhos por cá! :)  

Hoje estou de folga. Vim até Castelo Branco. Tive uma noite meio complicada; o meu bebé decidiu que não queria dormir quando eu, pelo contrário, estava cheia de sono e cansada.  A manhã não foi muito melhor dado que o pequeno continuava a não dormir... engraçado como as suas vontades em termos de sono não coincidem nada nada com as minhas! De manhã eu estava desejosa que ele fechasse um pouco os olhos para eu dormir também; agora a seguir ao almoço, ele está refastelado a fazer a sua sesta e eu... não tenho sono! Como é possível?!  Enfim. Entretanto, durante o almoço, ainda houve tempo para umas coisas engraçadas (ou não!). Pois bem, o meu filhote... partiu um prato. Sim sim, que ele tem aquele ar angelical de quem não parte um prato mas afinal, parte na mesma! E então, o que fazer, quando estás distraída à conversa e de repente, pelo cantinho do olho, apanhas aquele microssegundo em que o teu filho - pela calada, como se costuma dizer, porque nestes momentos eles não faze

Um comentário mais pragmático em relação ao dia de hoje e, concretamente, ao processo de matrícula na Universidade de Coimbra. Todo o processo está facilitado e optimizado. Em nada semelhante à minha matrícula há 9 anos atrás - também 9 anos é tempo mais do que suficiente para evoluir alguma coisa. Na altura enfrentei uma fila gigantesca, que consistia numa panóplia de estudantes de todos os cursos da UC. Para garantirmos o nosso lugar na fila não podíamos sair de lá, ou seja não existia nenhuma outra forma de ordenação e ainda assim não era garantido que se conseguisse concluir a matrícula naquele dia. As matrículas propriamente ditas eram realizadas dentro de uma tenda gigante e o único acompanhamento que tínhamos no final era dos Núcleos de Estudantes que estavam estacionados à saída da tenda e que iam apanhando ali o pessoal - para dar algumas informações sobre o funcionamento 'das coisas'. Isto se bem me recordo, porque já lá vai um tempinho... ;) Hoje a minha caloir

Hoje foi dia de regresso à Academia.  Fui até Coimbra, acompanhar a mais recente caloirinha da família no dia da sua matrícula. Coimbra continua praticamente na mesma. Quase parada no tempo, a acordar placidamente para mais um ano lectivo e mais uma temporada de vida académica. Passo pelos lugares que me são tão familiares e queridos. Quantas e quantas vezes... estudei no Justiça e Paz, na sua esplanada maravilhosa com vista sobre o rio; subi e desci a Rua Padre António Vieira; palmilhei a Via Latina até à capela da Universidade, para a missa de domingo... Quantas e quantas vezes ainda entrei pelas portas da Faculdade de Medicina, para as aulas das cadeiras do 1º ano; os convívios nas Químicas, as Serenatas da Latada em frente à Sé Nova ou à Porta Férrea; as cantinas, o bar das Matemáticas...  As mesmas ruas, as mesmas casas, praticamente na mesma. Umas obras aqui e ali, que também parece que pararam no tempo. As mesmas repúblicas, as mesmas paredes repletas de mensagens e

Gosto da minha profissão. Ser médica dentista é, não só mas também, uma fonte de momentos caricatos - com todo o respeito e estima que nutro pelos meus doentes.  E quem é dentista como eu sabe a que me refiro.  Cada dia é uma novidade, nunca sabes o que pode acontecer nem quem te vai aparecer. Claro que é assim um pouco em qualquer profissão mas na minha sinto-o muito. Quando trabalhas intensamente com pessoas isso acontece. É sempre uma incógnita... Agora imagina que estás no teu consultório e tens uma marcação de uma jovem adulta que vem à tua consulta pela primeira vez. Não a conheces, nem nada sobre ela. A assistente abre a porta e pede-lhe para entrar, e eis senão quando irrompe pelo gabinete um casal daqueles apaixonados de fresco, de mãos dadas e dedos entrelaçados. Têm tatuagens bem visíveis nos braços, também feitas de fresco; uma qualquer data - recente, ao que me parece - com alguns coraçõezinhos em volta e palavras complementares entre cada uma das tatuagens. Entr

Desde que o meu filhote nasceu (e talvez um pouco já antes disso) senti e percebi que a vida tinha mudado. Claro que sim. Uma das coisas que se alterou foi a minha rotina de higiene pessoal - e por favor não se riam porque quem é mãe sabe o que isto significa! :p Quando o meu bebé era recém-nascido, só tomava duche quando tinha alguém em casa, a olhar por ele. Passado algum tempo, e à medida que a confiança e o à-vontade com as rotinas e o próprio bebé vão aumentando, comecei a arriscar tomar o meu duche com o bebé na espreguiçadeira à porta da casa de banho e sempre de olho nele (a banheira ficava de frente para a porta). Claro que são sempre duches rápidos e em stress, porque quando ele começava a choramingar por qualquer motivo eu ficava eléctrica e só queria ir calá-lo (ainda hoje acontece um pouco assim, aqueles gritos que eles dão por vezes conseguem cravar-se no meu cérebro!). Entretanto ele começou a estar mais activo, a movimentar-se mais - rebolar, arrastar-se, gatinha

passeando por Aveiro No post anterior prometi fotografias da nossa ida a Aveiro.  Não queria enganar ninguém, mas após uma olhada mais cuidada verifiquei que só tinha fotografias dos três (eu, o meu pimpolho pequenino e o meu pimpolho crescido!). Assim, se não se importam, e porque acho que prefiro não publicar fotos explícitas do meu filhote, pelo menos para já, ficam só com uma 'para amostra', onde apareço apenas e só euzinha! :p Sei que não é grande coisa mas é o que há... :p 

Eu tenho muita sorte, mesmo assim.  Lá pelo meio dos sete dias, sempre consigo tirar uma ou outra folguita. Não significa que seja para descansar mas mesmo assim, é muito bom! :) Entretantos... sexta feira foi dia de trabalho, sábado também (mas não só, já lá vamos!), domingo foi dia de - lá está - descanso e outras coisas, que não incluíram visitar o meu computador, e hoje, por entre consultas, cá me sobram uns minutos para ir escrevendo. E escrevo, com alegria, sobre o dia feliz que foi o sábado! Fomos passear até Aveiro mas melhor do que ir apenas passear até Aveiro, foi estar com amigos tão bons, que já não víamos há tanto tempo! :) Aveiro é uma cidade linda, cheia de verde e com a magnífica ria que abraça cada recanto. Uma cidade cheia de vida, que se transforma à medida que o dia vai avançando. Os ovos moles, esses, são deliciosos... Foi curto o tempo, para o passeio e para o convívio. O que vale é que ficou prometido repetir muito em breve - o encontro com o pessoal,

Pensava eu enquanto o via brincar com um dos brinquedos que lhe ofereceram... Desde que tive o meu bebé, um dos meus pequenos sonhos era fazer a sua festinha do primeiro aniversário. Já aconteceu, concretizei esse sonho... Tudo correu bem, preparei cada pormenor, desde a comidinha, à escolha detalhada do bolo, a decoração, a lembrança para os convidados, tudo! E deu-me um prazer gigante! Pequenos pormenores, tais como comprar o conjunto dos pratinhos/copos/guardanapos (tanta escolha, tantas coisas giras!), é impressionante como me consumo - com alegria e entusiasmo, claro - a prepará-los!  Mas no final das contas, penso: no meio de tudo, e sempre com a preocupação de que a festa corresse bem, quase me esqueci de apreciar o meu filho nessa sua primeira experiência de festinha de anos... o entusiasmo do abrir das prendas, do cantar os Parabéns... será que não absorvi tudo o que queria? Ou será que é mesmo assim?! Não sei, talvez seja. Passa tão rápido!!! ...  Por isso, o que

Não posso deixar de pensar no caricato que é ter iniciado um blog neste momento. Já não foi a primeira vez que pensei nisso mas só agora me deu para avançar. Mudámo-nos do nosso pequeno apartamento alugado para uma casa maior, mesmo nossa, no dia 31 de Julho último... o nosso filhote fez 1 aninho há alguns dias, e a festinha do seu aniversário já aconteceu na casa nova, na casa onde esperamos que ele aprenda a andar, a correr, a jogar à bola... Foram uns meses difíceis, cansativos - física e psicologicamente -, desgastantes, com muito trabalho até que tudo estivesse minimamente bem para que pudéssemos mudar-nos... mas cá estamos! Sinto como se tivéssemos virado mais uma página, inaugurando uma nova fase. Este ano não fomos de férias mas creio que valeu a pena todo o esforço.  Agora é tempo de descansar um pouco e começar a desfrutar da nova realidade...  

(também não podia ser de outra forma, ainda só tens umas horas de vida!) Sim, só passaram algumas horas (talvez já um dia!) desde que concretizei a ideia de criar um blog. Por isso talvez seja precoce fazer um balanço. Mas porque não? Posso considerar uma 'pequena grande vitória' ter conseguido passar da ideia à acção, ter entendido mais ou menos como a coisa funciona - em termos práticos, não é assim tão fácil quanto isso - e estar já a fazer a minha terceira publicação! ...   Gosto de ler e sempre gostei de escrever. Em miúda cheguei a ter um diário (daqueles todos giros, com cadeado e páginas perfumadas) e, embora já não o leia há imenso tempo, sei que ainda preenchi meia dúzia de páginas. Lidas hoje certamente despertariam em mim um misto de emoções, nostalgia e ... uma barrigada de riso! :D  Desta feita, a escrita torna-se mais fácil e rápida, o que me permite quase falar só que sem som. Nesse sentido também, é muito mas muito melhor do que um diário à antiga!

Vamos ver no que isto dá? Vamos mesmo! Ora bem, uma página minha. Não poderia começar de outra forma se não colocando a mim própria esta questão: será que vai resultar? Irei conseguir manter a página? Conseguirei conduzir algo suficientemente interessante? Ficam as perguntas no ar, porque nem eu tenho respostas. Vou tentar, isso sim. Quem sabe o que poderá acontecer... Por ora, interessa-me apenas ter um local onde possa 'falar' à minha vontade - que eu, quando as circunstâncias o permitem, gosto muito de falar, ou conversar, melhor ainda! Partilhar e, assim, reviver aventuras e momentos, todos aqueles que marcaram e venham a marcar a minha vida.  Se não vos aborrecer, terei muito gosto em que embarquem comigo nesta aventura. ;)