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A mostrar mensagens de outubro, 2017

O meu filho aprendendo a crescer

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Ou:  Decididamente a fase dos 'nãos' e das birras de sono Chego a casa da avó, ao final do dia.  A alegria por reencontrar o meu pequeno tesouro é enorme.  Depois de jantar meio às pressas, porque já passava das 21h, perguntamos-lhe: - Francisco, vamos para casa? - NÃO. ...... Chegados a casa, estaciono à porta. - Filho vamos... - Quero ficar no carro. - Não queres ir para casa? Anda lá que temos que ir ao banho. - Não quero banho. Quero ficar no carro. - Queres ficar no carro sozinho? A mamã vai embora. Ok... Fui. Bati a porta do carro, fui levando os sacos, abri o portão e entrei; não sei se deveria ter tomado esta atitude mas tomei. Quando volto a olhar para a carrinha a luz interior tinha-se apagado. Fui numa corrida. Devia ter-se apagado há 1 segundo. Assim que abro a porta traseira, diz-me o pequeno: - Não quero ir ao banho. Ok... -.-' - Bom, queres levar a mochila que a mamã coloca-ta nas costas? - SIM! Consegui que entrássemos em casa.  Birra

Inferno...

Queria vir aqui para escrever, para tentar deitar para fora toda a revolta que existe neste momento dentro de mim. Mas a verdade é que me faltam as palavras. Sobretudo depois de ver na TV imagens bem mais assustadoras do que aquelas com que me deparei hoje, na minha louca viagem de regresso a casa, depois de uns dias em Castelo Branco.  Aterrada. Incrédula - apesar de ter passados momentos angustiantes e tensos por causa dos incêndios que lavravam perto das estradas por onde passei. Nunca estive em perigo - acho -, mas pela primeira vez, creio, estive muito perto de várias situações, passei no meio delas... inclusivé acho que assisti ao deflagrar de mais um incêndio. E passei talvez a 5 metros das chamas que começavam a tomar forma na beira da estrada, Foi tão repente! e, apesar de termos passado tão rápido, senti um calor tão forte que não pude deixar de ficar ainda mais abalada; e verdadeiramente solidária com aqueles que não podem fugir das chamas, como eu fiz, mas ficam lá, para

Como transformar uma saída pseudo-romântica a 2 num fim de semana que termina nas urgências

Tudo começa na sexta à noite, em que, depois de um extenuante dia de trabalho e prevendo já a manhã de trabalho do dia seguinte, equaciono na minha cabeça se até não seria boa ideia sair com o meu marido na noite de sábado. Jantar fora? Quem sabe um cineminha? Bom, logo se vê.  Faço essa conversa com o meu Daniel e fica acordado que sim, fazemos isso mas decidimos amanhã (sábado).  Gosto sempre de tentar fazer um plano do nosso fim de semana em conjunto, por vários motivos: há sempre imensas coisas para fazer, o tempo passa a voar e gosto de sentir que 'planeando' previamente - ou pelo menos tenho essa esperança - consigo terminar o meu domingo tranquilamente no sofá, com o meu pimpolho a dormir sossegado e o meu marido a dormitar ao meu lado, a ver o episódio mais recente d'A Teoria do Big Bang.  E então, a propósito da saída de sábado à noite, falamos que podemos orientar de diversas formas: ou jantamos na minha sogra e depois saímos, pedindo-lhe que fique um bo

«E portanto temos sempre que optar, ser mãe a 100%, fazer carreira a 100% ou então dividir os 100%.»

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Antes de lerem o post , atentem à seguinte premissa: não sou feminista nem machista, sou mulher, mãe e profissional Minha gente, já não publico nada há alguns dias. ( Expressão de tristeza, vá... :p )  Não que me faltem tópicos para reflectir e partilhar, mas sim por falta de disponibilidade, tempo para escrever com calma. E porque deixei amadurecer todas essas ideias que tinha para partilhar, para que o fruto desta escrita possa ser o mais saboroso possível, para quem me lê mas sobretudo para mim própria. E assim caíram por terra todos os outros assuntos (porque cheguei à conclusão que não eram tão relevantes quanto isso) e eis que venho escrever sobre a importância de sermos 'mais nós' e vivermos mais para dentro do que para fora. (UAU, que profundidade xD agora ando assim, filosófica! xD) Eu, pelo menos, tenho pensado bem no assunto e cheguei a essa conclusão. É preciso olhar mais para dentro e muito, muito menos para fora. É preciso fazer o que se gosta, 'gasta